Este texto leva-nos de volta a Amarante, um lugar cheio de memórias e significados para mim e para a Tânia, a minha ex-namorada.
Durante quatro anos, partilhámos momentos inesquecíveis naquela cidade, até que a nossa relação acabou.
Basicamente, neste texto um pouco mais curto, conto detalhes sobre a proposta que ela me fez, ou seja, um reencontro num dos locais que costumávamos frequentar, o jardim junto ao Tâmega.
O que começou como uma conversa para esclarecer o passado rapidamente tomou outro rumo, com emoções e desejos há muito adormecidos a virem à superfície.
Esta é a história de como a nossa noite evoluiu de forma inesperada, misturando saudade, tesão e um desejo incontrolável.
Segue o relato, onde as memórias do passado se cruzam com a intensidade do presente.
Fiquei extremamente surpreso com a mensagem dela
O convite para a conversa chegou de forma inesperada.
Era fim de tarde quando o meu telemóvel vibrou, e vi a mensagem dela:
Amanhã, em Amarante? No jardim que gostávamos? Precisamos de falar.
Fiquei a olhar para o ecrã durante alguns segundos, indeciso. Não falávamos há 2 meses, desde o término no início do ano.
A dor da separação tinha demorado a dissipar-se, e ainda não sabia bem como me sentir em relação à Tânia. Mesmo assim, aceitei.
Havia algo sobre aquele jardim que parecia fazer sentido – um lugar que tinha sido nosso durante tanto tempo.
No dia seguinte, cheguei cedo e estacionei o carro num dos pequenos parques junto ao jardim. Era um local calmo, com bancos de madeira, árvores altas e uma vista serena sobre o Tâmega.
Esperei por ela a observar o rio, o coração ligeiramente acelerado. Quando finalmente a vi a aproximar-se, senti um aperto no peito.
Ela estava deslumbrante. Vestia um vestido preto curto, ajustado ao corpo, com uma abertura subtil na perna. O cabelo castanho caía solto, e os olhos castanhos brilhavam como sempre.
Quando sorriu, por um breve momento, quase esqueci o motivo da conversa.
Olá — disse ela, com um tom suave.
Olá — respondi, mantendo o olhar.
A conversa que não aconteceu
Começámos por caminhar pelo jardim, lado a lado. A conversa começou de forma nervosa, mas amigável, com um misto de nostalgia e distância.
Falámos sobre o passado, os momentos bons, mas também as razões que nos levaram a acabar. Eu queria respostas; ela parecia querer algo mais.
Havia algo no tom dela, na forma como mexia no cabelo ou tocava levemente no meu braço enquanto falávamos. Aos poucos, percebi que a conversa estava a mudar.
A Tânia já não parecia tão interessada no tema sério que nos tinha levado ali.
Tenho saudades disto — disse ela, parando e virando-se para mim.
Saudades de quê? — perguntei, mantendo um tom cauteloso.
De ti. — De nós retorquiu.
Os olhos dela prenderam os meus, e antes que eu pudesse responder, ela sorriu e voltou-se na direção do meu carro.
Podemos continuar esta conversa lá? Está a começar a ficar frio — sugeriu.
Não tinha razão para recusar. Segui-a de volta ao carro, ainda com a intenção de esclarecer tudo, mas algo no ar parecia ter mudado.
No carro tudo acabou por descambar
Assim que entrámos no carro, ela ajustou o banco para trás e cruzou as pernas de forma provocadora, o vestido subiu ligeiramente.
O perfume dela preenchia o espaço confinado, e os meus sentidos começaram a fraquejar.
Sabes que nunca fui boa em falar de coisas sérias, não sabes? — perguntou, olhando-me de lado e com jeito provocador (que eu adorava).
E achas que isso ajuda agora? — respondi, tentando manter a compostura.
A Tânia ignorou a pergunta. Inclinou-se ligeiramente para o meu lado, com o cabelo a roçar-me o ombro, e pousou uma mão leve na minha perna.
— Só quero que saibas que sinto a tua falta.
Havia algo no tom dela – o jeito suave, quase arrependido – que me desarmou. Mas foi o gesto seguinte que fez tudo descambar.
A mão dela subiu, traçando um caminho lento pela minha coxa. Quando olhei para ela, havia um brilho nos olhos que eu conhecia bem.
Tânia… — comecei, mas ela interrompeu-me.
Por favor, não fales — disse isto enquanto se movia na minha direção.
Antes que eu pudesse reagir, ela inclinou-se para mim, os lábios dela encontraram os meus num beijo intenso. Havia urgência, saudade, desejo.
Quando a mão dela deslizou para o botão das minhas calças, soube que não havia volta atrás, contudo a intenção dela e o seu avanço, teriam um retrocesso.
Eu conhecia a Tânia. Ela adorava testar os limites, mas, no fundo, preferia quando o controlo não estava nas mãos dela. Aquele momento não seria diferente.
Não aguentei e passei a dominar a situação
Não consegui esperar mais. Puxei-a para junto de mim, agarrando-a pelo cabelo, prendendo-o nos meus dedos com firmeza.
Podia ver como ela reagia, a morder o lábio, a deslizar a língua para humedecer os lábios e a olhar-me diretamente nos olhos.
Quero a tua boca. Quero me chupes como sabes fazer como ninguém e do jeito que eu gosto. Mostra-me como és uma boa menina — ordenei.
Sem pensar duas vezes, ela curvou-se, mantendo-se sentada no lugar do pendura, ao mesmo tempo que procurava desapertar-me as calças.
Com uma destreza que já conhecia, libertou-me as calças e rapidamente deixou o meu pau duro exposto. A adrenalina estava a mil, com pessoa a passar por detrás do carro, pois era fim de tarde, mas ainda estava de dia.
Com uma das mãos agarrava o membro, pressionando-o e expondo ainda mais as veias salientes.
Com a outra, segurava nos testículos enquanto fazia uma ação que me deixava louco: arranhar com as unhas o períneo, subindo e descendo os dedos por lá.
A Tânia adorava provocar: passou a língua pela glande, devagar, enquanto me olhava nos olhos. Eu continuava a agarrar-lhe no cabelo, afastando-o, volta e meia, da sua face.
Quando começou a sugar, senti o calor da sua boca e a humidade da língua. Movia-se com uma mistura perfeita de suavidade e intensidade. Deixava cair saliva para assim escorrer pelo meu pau.
É um dos meus fetiches. Sloppy blowjob ou em português “oral desleixado”. Este é um oral onde a pessoa que o faz pouco se preocupa com a saliva e a mesma escorre por todo o lado.
Sentir a humidade da saliva, as mãos a escorregarem pela pele, a saliva a escorrer pelo queixo e a cair nas mamas e coxas… é realmente excitante e mexe comigo.
Voltando à Tânia e ao seu oral, cada vez que ela me olhava, os seus lábios ficavam mais molhados, as mãos deslizavam, e eu sentia que ia perder o controlo.
Engole-o todo, Tânia. És minha. Faz o que mando — disse, agarrando-lhe os cabelos com ainda mais firmeza e pressionando-a para baixo, fazendo com que afundasse a sua boca.
Engasgou-se por uns segundos; a respiração estava agora ofegante e ela respondeu com gemidos abafados, intensificando os movimentos.
Era quase impossível não me perder naquele momento, mas eu tinha outros planos. Queria que ela voltasse a se estimular como eu gostava de ver.
Continuas a trazer o brinquedo contigo? — perguntei com alguma curiosidade.
Ela parou de me chupar, levantou-se um pouco e ainda com a boca toda babada e respondeu que sim. De seguida subiu o vestido para mostrar algo.
Ela puxou o vestido para cima, revelando uma lingerie preta rendada que fez o meu corpo reagir de imediato.
Trouxe isto a pensar em ti — confessou, mordendo o lábio inferior.
Sem conseguir resistir, puxei-a de novo para mim. Coloquei uma mão no pescoço dela e apertei com a força suficiente para a deixar ainda mais molhada e não a magoar. Depois segredei-lhe umas quantas coisas ao ouvido.
“Gosto tanto quando és putinha para mim”, “tinhas saudades de o ter na boca?”, “preparada para sentir os meus dedos a entrar dentro de ti?” foram algumas das frases que lhe disse.
Eu sabia que ela adorava este tipo de provocações, de falar palavrões de se sentir submissa perante as ações.
Estou a ver que ainda és o mesmo Leonardo de sempre — disse, com um tom de quem pedia mais e queria aumentar a adrenalina.
A noite tinha começado como uma conversa séria, mas ali, no carro, com o vestido dela agora bem levantado e com rabo agora exposto, eu sabia que tudo tinha descambado.
O auge da noite chegava agora
Dei-lhe ordens claras, pois queria vê-la sem o vestido. Era um risco enorme, podíamos ser vistos, havia algumas pessoas a passar na rua, mas isso é que trazia uma vontade enorme… fazia os nossos corações quase saltar da boca.
Ordenei que fosse para o banco de trás e ficasse ajoelhada no banco, com o rabo na direção do espelho retrovisor.
Assim o fez e a visão era incrível como sempre. Ela tirou o cinto de segurança e começou a despir-se ali mesmo. O conjunto que trazia era pequeno o suficiente para deixar pouco à imaginação e ao mesmo tempo provocar um desejo ardente.
A Tânia tem um rabo fenomenal, redondinho, composto e saliente.
Enquanto via pelo espelho a sua tanga apertada no meio das nádegas, agarrava no pau e agitava-o. Masturbava-me, pois queria mantê-lo duro.
Gosto de o deixar a pulsar, sentir apertos no períneo, sentir as contrações dos músculos.
Com os olhos fixos nela, disse:
Continuas a trazer o teu brinquedo favorito na tua mala? Se sim, tira-o e entrega-me na minha mão — deixei-lhe mais uma ordem.
Ela consentiu, sorriu, movimentou-se dentro do carro com toda a rapidez e tirou da sua mala um plug de metal adornado com uma pedra vermelha que brilhava sob a luz fraca.
Disse-lhe de seguida para ficar novamente de 4, inclinada com o rabo para os bancos da frente. Ainda lhe disse “abre agora esse teu rabo com as duas mãos. Afasta a tanga”.
Obediente, ela fez tudo o que lhe pedi e aguardou. Passado uns segundos, soltou um gemido ao sentir o metal frio a passar pela sua cona completamente molhada.
Os fluídos pingavam, a Tânia estava extremamente excitada.
Com movimentos suaves e delicados tocava-lhe na pele, nos lábios, afastava o clitóris e pressionava-o.
Com tudo isto, o plug estava agora bem lubrificado e tudo de forma natural. Com outro movimento, mais um gemido contido. O plug a entrar dentro do cu dela.
Devagar, devagar e depois a entrar todo.
Quando o plug se posicionou, não consegui tirar os olhos do rabo dela. A Tânia, por sua vez, movimentava as ancas, quase que a pedir que eu mexesse no plug.
Os seus movimentos eram lentos, mas cheios de intenção. O corpo dela já respondia ao toque, os gemidos baixos mostravam que o prazer começava a tomar conta.
Decidi ir também para o banco detrás, pois assim tinha mais poder de movimentação e ação. Apertei as calças, foi para trás e fiquei ao lado esquerdo dela.
Antes de voltar a mexer no plug, beijei-a e as línguas quentes brincaram por uns segundos.
Mostra-me como te sentes com o plug. Quero ver-te a abrir para mim — ordenei.
Ela afastou as pernas, a tanga de renda já estava encharcada. Inclinei-me para a frente e observei enquanto ela se movia para me agradar, gemendo a cada toque.
A visão dela, submissa e tão entregue, era avassaladora.
Com uma mão, agarrei-lhe o pescoço, puxando-a para perto de mim.
Com a outra, ajustei o plug, rodando-o levemente, provocando-a. Ela arqueou as costas, gemendo o meu nome, enquanto eu alternava entre puxar o cabelo e mordiscar-lhe o pescoço.
Ao mesmo tempo, a mão empurrava o plug para dentro dela, mas também o retirava com a mesma convicção. O plug estava, assim, a entrar e sair com firmeza.
A certa altura, não consegui mais esperar. Com movimentos firmes e intensos, mostrei-lhe quem estava no comando. Os gemidos aumentaram e eu já tirava o plug por completo.
Fazia-o entrar de novo, sentindo as contrações anais da Tânia, pois puxava-o e procurava mantê-lo dentro dela.
A Tânia adorava levar no cu, sentir-se preenchida e aquilo estava a deixar-me louco. Tantas emoções, imagens a passar-me na cabeça, por conta das inúmeras lembranças que tínhamos.
O carro balançava um pouco e os gemidos eram abafados com a minha mão na boca dela.
Ela lá conseguiu pedir-me uma coisa… e eu fiz o que me pediu.
“Cavalga e fode-me este cu. Tenho saudades que te venhas dentro de mim”.
O final inesperado e o orgasmo dentro do carro
Depois de vários momentos intensos, ela deitou-se de lado no banco, com a respiração ofegante. Esperou eu baixar as calças e colocar o membro dentro dela.
Ela própria retirou o plug e eu podia ver o cu dela a piscar… a abrir e fechar com as contrações. Que cenário fantástico.
Sem perder tempo e porque também estava louco para o fazer, penetrei-a sem demoras.
Seguiram-se 3 palmadas muito fortes no rabo. Ela estremeceu, a nádega direita ficou bem vermelha e marcada. Eu podia ver os meus dedos nela.
Por favor, fode-me, coloca todo dentro de mim e não pares. Sabes bem como eu gosto que me fodas — pediu-me com delicadeza e de um jeito bem submisso.
Depois disso, efetivamente não parei e fodia de um jeito um pouco agressivo. Puxei-lhe os cabelos, apertei-lhe o pescoço pela parte detrás, penetrei-lhe forte.
O pau entrava sem dó nem piedade. A Tânia contorcia-se, procurava manter a compostura e não gritar.
Ela queria quase gritar de prazer, mas abafava os gemidos nos estofos. A foda estava a ser tão intensa, tão boa, a trazer tantas memórias.
Pouco depois, o auge. Disse-lhe que me ia vir e nesse momento, a Tânia levou a mão ao seu clitóris e começou a tocar-se rapidamente.
Eu já sabia que bastava ela tocar-se por uns segundos, em anal, que rapidamente atingia o orgasmo. Ela queria vir-se ao mesmo tempo que eu, algo que aconteceu.
No exato momento que me vim e ainda a ficar com as pernas bambas, a Tânia teve espasmos, contraindo-se toda.
O meu pau duro ficou ainda mais apertado, pressionado por ela. Que sensação incrível (parece que a estou a sentir enquanto escrevo).
Depois de uns segundos, fiz algo que a deixava alegre e eu confesso que gosto de ver. Afastava um pouco a nádega e via como o leite quente escorria pelas suas coxas.
A seguir a isso, limpámo-nos, voltámo-nos a vestir e ajeitamos as nossas roupas. Ficámos por um período em silêncio, a procurar entender o que tinha acontecido.
Por fim, num momento em que eu ia dizer algo à Tânia, ela acabou por me interromper (hoje entendo que era para eu não dizer algo que não queríamos ouvir).
Disse-me apenas que se ia embora e que falávamos depois. Saiu do carro, deixou-me ali sozinho e caminhou em direção ao carro dela.
Enquanto a Tânia se afastava em direção ao carro, parou abruptamente e voltou ao carro. Abriu a porta e com um sorriso enigmático, disse: “Sabes, Leonardo, eu já soube de ti e da Mariana.”
Fiquei atónito. O que ela queria dizer com aquilo? Antes que eu pudesse reagir, ela aproximou-se ainda mais novamente, e com um ar de quem estava prestes a revelar algo importante, continuou: “Eu vou conversar com a Mariana pela primeira vez, hoje. Ela contou-me tudo sobre a tua envolvência com ela.”
As palavras caíram como um peso, e a confusão tomou conta de mim.
A Tânia sabia? Sabia que eu tinha estado com a Mariana, e não só isso, parecia estar preparada para confrontá-la sobre o que tinha acontecido.
“Não fiques assim”, disse ela, com uma calma surpreendente. “Eu não estou aqui para te julgar. Só queria que soubesses.” E, sem esperar uma resposta, fechou a porta e foi embora, deixando-me ali, perdido nos próprios pensamentos.